O Poeta a Navegar na Alma do Amor
Nos versos que deslizam como rios,
o amor tece-se sem prender,
tal qual uma brisa suave entre os lírios,
sem laços que os queiram conter.
Na dança da vida, viver sem prender,
é desafio, é procura incessante,
é caminhar com passos firmes,
sem perder a própria essência vibrante.
É ecoar a poesia do viver,
sem aprisionar, sem sufocar,
na leveza do amor a florescer,
na liberdade de o encontrar.
Assim se tece o poema da existência,
com fios de liberdade e respeito,
onde o amor flui na sua plenitude,
sem amarras, sem limites, sem preconceito.
O poeta, que nesse eco a sorrir,
na alma dos versos a navegar,
amar sem possuir, sem ferir,
é a lição que ele quer deixar.
Paulo Brites
Abril/2024
Praia de Famara - Lanzarote - Canárias - Poemas - Paulo Brites

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