Neste dia da Poesia, uma Ode ao Estio, que me enche de saudades

 

Neste dia da Poesia, uma Ode ao Estio, que me enche de saudades

No verão que nos encolhe a cada ano,

promessas faço de um tempo mais vasto,

nos teus abraços, refúgio soberano,

fugiremos juntos sem olhar o rasto.

Entre risos e histórias, sob o luar a brilhar,

a felicidade de cada curva que fazemos ao rolar.

Nunca te vejo envelhecido,

sempre a cantares-me baixinho,

e no próximo estio, de ti não estou esquecido,

juntos partiremos sem medo do caminho.

E nos parques sob o céu a brilhar,

uma aventura em cada paragem ao luar.

No abraço da estrada sem medida,

nas noites ao relento desta vida,

encontramos a liberdade sentida,

nessa viagem desmedida.

E tu, minha fiel amiga,

a nossa cumplicidade é vida.

Ah, como o tempo nos escapa veloz,

prometo-te não mais te deixar,

na eternidade de um abraço,

encontraremos a paz, sem mais hesitar.

E assim, juntos, enfrentaremos a voz

do tempo, que não ousará a nos separar.

Paulo Brites

2024.03.21

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