Vem dar uma voltinha na minha lambreta
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
e deixa de pensar no tal Vilela
que tem carro e barco à vela
o pai tem a mãe também
que é tão tão
sempre a preceito
cá para mim no meu conceito
se é tão tão e tem tem tem
tem que ter algum defeito
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
vê só como é bonita
é vaidosa, a rodinha mais vistosa
deixa um rasto de cometa
é baixinha mas depois
parece feita pra dois
sem falar nos eteceteras
que fazem de nós heróis
Eu sei que tenho estilo gingão
volta e meia vai ao chão
quando faz de cavalinho
mas depois passa-lhe a dor
endireita o guiador
e regressa de beicinho
para o pé do seu amor
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
eu juro que eu guio devagarinho
tu só tens de estar juntinho
por razões de segurança
e se a estrada nos levar
noite fora até mar
páro na beira da esperança
com a luzinha a alumiar
E deixa de pensar no tal Vilela
em que tem carro e barco à vela
o pai tem a mãe também
que é tão tão
sempre a preceito
cá para mim no meu conceito
se é tão tão e tem tem tem
tem que ter algum defeito
Letra: João Monge
Música: António Zambujo
Barcelona - António Zambujo - João Monge

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