Uma Ode ao meu Alentejo
Hoje, na sabedoria da minha caminhada,
percebo que sou feito dos lugares que trago,
das almas que me tocam com a sua empatia dourada,
como uma dança eterna, onde o destino se afaga.
Nessa procura incessante, encontro a verdade singela,
que na volta ao ponto de partida, reside a plenitude,
onde a alma se reconhece, onde o coração se revela,
e a felicidade se ergue em quietude.
Ah, a ventura de desbravar horizontes sem fim,
de descobrir os segredos que o mundo contém,
mas ainda assim, o pulsar da alma me conduz a ti,
e assim sigo, entre lugares e almas entrelaçadas,
sabendo que onde quer que esteja, sou abraçado pelas estradas,
mas a eterna felicidade, somente encontro em ti.
Paulo Brites
Março/2024
Mértola - Alentejo - Paulo Brites - Poemas
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