De Juromenha avisto Olivença e no “Patas” a lembrança
No Alentejo, onde o sol se deita manso,
nas terras vastas de Juromenha antiga,
guardo eu a dor que o coração enlaça,
em versos tristes que a alma mendiga.
Nas margens do Guadiana, o amor se esvai,
entre lamentos e suspiros perdidos,
no eco do vento que à solidão vai,
em sonhos desfeitos, em destinos divididos.
Ah, amor que nasceu entre campos dourados,
em noites estreladas de paixão e encanto,
agora se perdem em desenganos e pecados.
Entre guerras de laranjas e rios onde correm cantos,
fica a lembrança de nós dois, abraçados,
num adeus silencioso, sem retorno, sem prantos.
Paulo Brites
Fevereiro/2024
Efemérides - Paulo Brites Poemas - Juromenha - Alandroal - Alentejo - Portugal
0 Comentários