Um poema ao namoro – parte I
Entre o medo e a ousadia, um dilema,
a aproximação gera incerteza,
num mundo onde o olhar pode ser um tema,
e a mulher, em risos, esconde a beleza.
Mas quem se arrisca, encontra a poesia,
no riso que encanta e faz sorrir,
pois é na vulnerável simpatia,
que a alma encontra o jeito de existir.
E se acaso o riso vier a ecoar,
na face da mulher que se aproxima,
não deixes que isso te faça abalar,
o segredo está na autoestima.
O riso, se surgir, que não nos acanhe,
nele pode haver cumplicidade,
numa dança de afetos que aconchegue
e, não tenhas medo da felicidade.
Paulo Brites
Agosto de 2023
Alentejo - Borba - Poesia

0 Comentários