Um poema à mente – parte I
Nos trilhos da mente, onde o pensamento voa,
ecoa a certeza, como um sábio refrão,
que ao abrir-se à novidade que abalroa,
a mente se expande jamais volta à prisão.
É como um pássaro que em voo se lança,
descobrindo novos céus no seu voar,
assim a mente, em procura, se balança,
na dança do saber, sem se limitar.
O horizonte amplia-se, sem fronteira,
ideias se entrelaçam em harmonia
e a mente, enriquecida e pioneira,
descobre que o saber é seu guia.
Portanto, ó mente, abre-te ao porvir,
é no novo que encontras o existir.
Mente que se expande e não declina,
abra-se ao novo e alcance a própria sina.
Paulo Brites
São Tomé e Príncipe - Poemas - Paulo Brites

0 Comentários