Deixa tocar-te a pele

 
Deixa tocar-te a pele

Deixa tocar-te a pele

Deixa tocar-te a pele
ler nos poros tudo o que és
como numa folha de papel
onde crias tudo o que não vês.
Deixa entrelaçar os dedos
nos teu cabelos de querumbim
desvendar os teus segredos
saber se és igual a mim.

Quem és tu? De onde vens?
Tens duas asas como eu
tens corpo e alma e também tens
encontro marcado no céu.
Deixa beijar-te a boca
a casa onde a tua língua poisa
pra saber se esta coisa louca
nos sabe aos dois à mesma coisa

Quem és tu? De onde vens?
Tens duas asas como eu
tens corpo e alma 
e também tens encontro marcado no céu.

João Monge




Alentejo - Juromenha - João Monge - Efemérides 


Enviar um comentário

0 Comentários